Revista Época - A renda do primeiro turno do Campeonato Brasileiro, aquela que aparece no telão do estádio no segundo tempo, é bonita: R$ 120 milhões. Mas nem tudo disso fica com os clubes. Deste valor são descontados impostos, taxas de federações, despesas da partida, penhoras... No fim do cálculo, sobraram cerca de R$ 65 milhões para os 20 times da primeira divisão nacional. E o Palmeiras, que demorou a engrenar em campo e ocupa "só" a quinta posição na tabela, lidera com folga o ranking de bilheterias. Com muita folga.
É o "efeito Allianz Parque". A média de público aumentou de 14.920 no primeiro turno de 2014 para 34.276 no de 2015. Subiu também o preço do ingresso. Se há mais gente na arquibancada, pagando mais para estar lá, a receita líquida dispara. Os R$ 2,2 milhões lucrados nesta fase da temporada passada, quando o time, desabrigado, teve de ir a Pacaembu, Fonte Luminosa (Araraquara) e Prudentão (Presidente Prudente), foram para cerca de R$ 15 milhões.
O vice-campeão de bilheterias, antes acostumado a encabeçar a lista, é o Corinthians. O clube paulista conseguiu R$ 8,3 milhões, contra R$ 11 milhões da mesma etapa em 2014. Caiu? Caiu, mas não é estranho que isso aconteça. Estádio de futebol atrai mais público logo após a estreia porque há o fator "novidade". Como uma casa de shows. O sujeito vai até lá para conferir como é. Se não for um corintiano engajado, demora a voltar. Mesmo com um time que lidera o primeiro turno, a média de público caiu de 28.803 em 2014 para 27.592 em 2014. Só a estreia, no ano passado, rendeu R$ 2,3 milhões. O Palmeiras ainda aproveita este "doping". O Corinthians, não. Leia Mais.
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