A goleada por 5 a 1 sofrida para a Chapecoense na Arena Condá trouxe memórias recentes ruins da torcida alviverde à tona. Vivendo um momento complicado até o ano passado, o clube sofreu quatro derrotas marcantes desde 2010, mas uma coisa se repetiu depois de todas esses grandes tropeços.
Neste período, a primeira goleada expressiva sofrida pelo time alviverde foi no Campeonato Paulista de 2010, em pleno Palestra Itália. Na ocasião, o São Caetano derrotou por 4 a 1 o clube alviverde treinado por Muricy Ramalho, demitido após o jogo. Antônio Carlos Zago assumiu o time para a rodada seguinte, um clássico contra o São Paulo. Nele, Robert marcou duas vezes e o Palmeiras bateu o rival no Palestra por 2 a 0, subindo para o meio da tabela da competição.
Em 2011, no centésimo jogo de Copa do Brasil da sua história, o time paulista passou vergonha: 6 a 0 para o Coritiba de Marcelo Oliveira, hoje técnico palmeirense. Como o Campeonato Brasileiro ainda não havia começado e o clube já tinha sido eliminado do Paulista, o próximo jogo era a volta contra os paranaenses no Pacaembu. Novamente, o Palmeiras se recuperou do vexame com outra vitória por 2 a 0, gols de Adriano e Marcos Assunção. Porém, o êxito foi com gosto amargo, já que acabou eliminado da competição.
Dois anos depois, mais uma goleada com seis gols sofridos, desta vez para o Mirassol no Campeonato Paulista. O 6 a 2 no Estádio Municipal da cidade do interior paulista surpreendeu a todos, mas não foi suficiente para derrubar o técnico Gilson Kleina, que uniu os cacos e arrumou o time para o jogo seguinte: vitória por 2 a 1 sobre o Linense.
A situação do Palmeiras no Paulista de 2013 antes da derrota para o Mirassol não era tão grave quanto a do Brasileirão de 2014 quando o time alviverde caiu por 6 a 0 para o Goiás no Serra Dourada. Dorival Júnior era o técnico da equipe paulista, que terminou a rodada na lanterna da competição. Seguindo a tendência das outras tragédias, o Palmeiras reagiu bem ao resultado negativo e superou o Vitória por 2 a 0 no Pacaembu.
O contexto atual é diferente. O Palmeiras briga pelo G-4 do Campeonato Brasileiro e terá dez dias para se recuperar para o confronto com a Ponte Preta no Allianz Parque. Até lá, Marcelo Oliveira espera poder contar com jogadores que desfalcaram o time contra a Chapecoense, como Thiago Santos, Robinho, Zé Roberto, Cleiton Xavier. Reforçado de atletas lesionados, o clube alviverde se inspirará no passado para se recuperar de uma derrota sofrida e, de quebra, encerrar uma sequência de cinco jogos sem perder do clube de Campinas.
Fonte: UOL ESPORTE.
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