Crônica Esportiva Robson Macedo - Palmeiras 1 x 0 Grêmio.

 No Allianz Parque, a noite foi verde. Um verde que pulsa, que vibra, que grita. O Palmeiras mostrou mais uma vez por que é um dos times mais organizados e competitivos do Brasileirão. Contra o Grêmio, não foi só uma vitória — foi uma obra construída com paciência, inteligência e, claro, talento.

O gol de Facundo Torres veio como um raio, mas não foi sorte. Foi arte. 15 toques. De pé em pé. Do goleiro Weverton até o ataque. Foi como se cada jogador carregasse nos pés um pincel, desenhando a jogada perfeita no gramado. Quando a bola balançou as redes, a torcida já sabia: aquilo era mais do que futebol. Era sinfonia.

O primeiro tempo foi de domínio palmeirense. Com posse de bola, movimentação e chances claras, o Verdão empurrou o tricolor gaúcho para a defesa. Vitor Roque e Maurício até tentaram ampliar, mas o segundo gol insistiu em não sair.

Veio o segundo tempo. O r
itmo mudou. O Palmeiras soube segurar. O time administrava o resultado, até que, num vacilo da defesa, o Grêmio encontrou uma chance rara. Cara a cara com Weverton, o atacante gremista parou. E ali, o tempo congelou.

Mas quando se tem Weverton, tudo muda. O goleiro cresceu diante do atacante, fez uma defesa monumental, e salvou o que poderia ter sido o empate. Foi mais que uma defesa. Foi uma afirmação: aqui, quem manda é o Verdão.

Com o apito final, o placar de 1 a 0 confirmou a terceira vitória seguida do Palmeiras no Brasileirão. O time agora soma 32 pontos e ainda tem dois jogos a menos. A corrida pelo topo está acirrada, e o Palmeiras já avisou: está vivo, forte e pronto para mais.

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