O Palmeiras entrou em campo com dois meias, Andreas e Raphael Veiga, mas no início o esquema não funcionou. O São Paulo conseguiu neutralizar completamente o Verdão, que não conseguiu se encontrar em campo e perdeu o meio-campo.
Nos primeiros minutos, o Palmeiras até criou uma boa chance com Piquerez, que finalizou bonito, mas o goleiro tricolor fez grande defesa. Depois disso, só deu São Paulo: o time aproveitou uma falha defensiva do Verdão e, após belo passe de Marcos Antônio, Luciano driblou o goleiro Weverton e abriu o placar. Logo em seguida, Tapia ampliou, fazendo 2 a 0 para o Tricolor, que ainda teve chances de marcar mais gols antes do intervalo.
No segundo tempo, tudo mudou. O técnico Abel Ferreira fez ajustes importantes no vestiário, reorganizando o time e promovendo mudanças decisivas: tirou Raphael Veiga para a entrada de Maurício, mexeu na defesa e colocou Allan no meio, além de substituir Felipe Anderson por Sosa. As alterações surtiram efeito imediato.
O Palmeiras passou a dominar o jogo e foi pra cima. O primeiro gol saiu com Vitor Roque, de cabeça, após bela jogada entre Sosa e Maurício. Pouco depois, um erro de passe de Rodriguinho foi aproveitado por Maurício, que serviu Flaco López — o atacante bateu bonito e empatou a partida.
A virada veio em grande estilo: Aníbal Moreno cruzou para a área, a defesa tricolor falhou, e Sosa marcou o terceiro, decretando a vitória épica do Verdão por 3 a 2.
Com o resultado, o Palmeiras assumiu a liderança do Brasileirão, com 55 pontos, uma vitória a mais que o Flamengo.
Mesmo com arbitragem polêmica — o juiz deixou de marcar um pênalti para o São Paulo e não expulsou Andreas Pereira após falta dura em Marcos Antônio —, o Palmeiras foi superior e mostrou poder de reação.
Foi uma vergonha para o São Paulo, que abriu 2 a 0 e não soube administrar a vantagem. O Verdão aproveitou a
fragilidade tricolor e saiu de campo com uma virada inesquecível e a liderança do campeonato.
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