O Palmeiras entrou em campo contra o Água Santa precisando da vitória, mas saiu com um empate amargo e uma atuação abaixo da crítica. O time, que já não vinha apresentando um futebol brilhante, mostrou mais uma vez dificuldades para se impor, mesmo diante de um adversário modesto e que figura entre os piores do Campeonato Paulista.
Abel Ferreira, mais uma vez, optou por um time misto, decisão que se provou questionável. Apesar disso, a primeira etapa até teve momentos promissores. O Verdão criou oportunidades e conseguiu abrir o placar com Flaco López, mas desperdiçou chances preciosas para ampliar. Como já virou costume, a falta de eficiência no ataque cobrou seu preço.
No segundo tempo, os problemas começaram a aparecer. A defesa palmeirense vacilou, e Marcos Rocha, que vive fase ruim, deu condições para Willen empatar a partida. O Palmeiras sentiu o golpe e não conseguiu reagir. Abel demorou para mexer no time, e quando o fez, errou. Rony entrou tarde demais, e Estêvão, muito apagado, sequer viu a cor da bola. Veiga, principal armador da equipe, também esteve irreconhecível.
O empate foi um desastre para as pretensões do Palmeiras no campeonato. Agora, o time se vê fora da zona de classificação, atrás de São Bernardo e Ponte Preta, e precisando correr atrás do prejuízo. A pressão aumentou, e o próximo compromisso contra a Inter de Limeira será decisivo. Se não melhorar seu desempenho, o Verdão corre um sério risco de uma eliminação precoce no Paulistão – algo inaceitável para um clube de sua grandeza.
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