São Paulo vacila em casa e ouve o grito da torcida.

 O Morumbis foi palco de mais uma noite frustrante para o torcedor tricolor. A esperança de uma vitória para aliviar a pressão durou até os acréscimos do primeiro tempo, quando Calleri abriu o placar após uma boa jogada com Oscar. Mas, como tem sido costumeiro, a alegria durou pouco.

O São Paulo começou melhor, teve mais posse de bola, criou chances, mas pecou onde mais dói: na finalização. O volume de jogo não se converteu em gols, e o time foi para o intervalo vencendo, mas sem convencer. A torcida, que já estava desconfiada, começou a perder a paciência.

No segundo tempo, a Ponte Preta, sem sentir o peso do estádio, cresceu na partida. Artur e Éverton Brito aproveitaram os espaços deixados pela defesa e, em dois lances, viraram o jogo. O São Paulo tentou reagir, mas a equipe parecia sem forças, sem criatividade e, acima de tudo, sem confiança.

Quando o apito final soou, as arquibancadas não perdoaram: vaias, protestos e o sentimento de que a equipe está longe de apresentar um futebol digno das expectativas da torcida. Cinco jogos sem vencer, a classificação para a próxima fase em risco e um clima pesado no Morumbis. A Ponte, por outro lado, sorri. Chega aos 22 pontos e está a um passo das quartas de final do Paulistão.

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