Ancelotti e a Amarelinha: Um casamento que promete história.

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 Enfim, a espera acabou. A CBF bateu o martelo e anunciou aquilo que já rondava os bastidores há meses: Carlo Ancelotti é o novo técnico da Seleção Brasileira. Sim, ele mesmo. O senhor das sobrancelhas arqueadas, dos gestos comedidos à beira do campo e dos títulos que não cabem mais na estante. O italiano que venceu tudo na Europa agora tem a missão de conduzir o Brasil até o tão sonhado hexa em 2026.

A notícia veio como bomba — ou melhor, como um golaço de fora da área. Ancelotti deixa o comando do Real Madrid após uma temporada turbulenta, coroada com um último tropeço diante do arquirrival Barcelona. Aliás, não foi um tropeço qualquer: 4 a 3 no clássico, eliminação, títulos perdidos e, como dizem na Espanha, “fin de ciclo”. O casamento com o Real terminou antes do previsto. E o Brasil aproveitou.

A contratação do italiano tem gosto de ousadia. Afinal, não é todo dia que uma seleção pentacampeã entrega sua camisa mais pesada a um estrangeiro. Mas não qualquer estrangeiro — o maior vencedor de todos os tempos entre os técnicos, alguém que já entendeu como poucos a dança tática do futebol moderno, e que ainda carrega um charme retrô de quem respeita o jogo, os craques e a camisa.

A expectativa, como sempre, é gigante. O torcedor brasileiro — cansado de promessas, de "retrancas modernas" e de atuações apáticas — vê em Ancelotti uma esperança de resgate. Não apenas de vitórias, mas de identidade. Que ele consiga olhar para nossos talentos com carinho, como fazia com Kaká e Cafu no Milan, e monte um time que jogue bonito e vença.

Agora, ele assume a Seleção de forma oficial já na próxima Data FIFA, contra Equador e Paraguai. E a pergunta que ecoa nas arquibancadas do Brasil é uma só: será que, agora vai?

Não sabemos. Mas uma coisa é certa: com Carlo no banco e a amarelinha em campo, o sonho do hexa nunca pareceu tão real.

Alias treinar Real Madri e Seleção Brasileira é só pros grandes, como Luxemburgo e Ancelotti, vamos pela história.